Costa Concórdia

Sempre quis ir num cruzeiro, a ideia de estar rodeada de mar, a paisagem, o interior, a grandeza inspira-me, mas por motivos económicos ainda não em foi possível concretizar esse sonho. A minha mãe sempre me disse que eu doida, que para ela só a ideia de estar completamente rodeada de mar a deixava com náuseas e que depois só se lembrava do Titanic. Eu dizia que essas coisas já não aconteciam, os barcos são enormes e com tecnologia suficiente para evitar acidentes parvos como aquele que aconteceu no Titanic que chocou contra um iceberg. Depois o Costa Concórdia faz uma coisa que não lembra a ninguém, chega-se tão perto à costa que bate nos rochedos e a tragédia acontece. E eu fico assim, triste, com pena daquelas pessoas, e sem vontade nenhuma de fazer um cruzeiro.

10 comentários

  1. se já não tinha muita vontade de fazer um agora muito menos. sou muito mariquinhas para estar rodeada de mar por longos dias ...

    bjokas

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  2. também sempre quis fazer um. isto foi de facto uma enorme tragédia e as imagens impressionam, tanto as do naufrágio como as que foram reveladas dos momentos após o embate a bordo. mas não é por isso que deixei o sonho! foi um acidente mas andam milhares de cruzeiros nos mares! confio que é seguro, mas acidentes acontecem até em casa!
    ***

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  3. Para quem tem o sonho de fazer um cruzeiro, não acho que o deva colocar de parte por causa do acidente que se deu com o Costa Concórdia. Há que pensar que acidentes acontecem, que existem erros humanos e de equipamentos mas isso não quer dizer que agora todos os navios que andam no mar vão passar a encalhar. Obviamente as imagens chocam, faz confusão ver o navio adornado desta forma mas também tudo isso é fruto de termos os meios de comunicação muito mais evoluídos e disponíveis. Por isso, Frutinha, conselho de quem já esteve rodeado por água por todos os lados e a muitas milhas da costa... Não coloques de parte esse sonho porque duas das coisas mais bonitas que podemos ver é o nascer e o pôr do sol no mar ;)

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  4. O Problema não está numa hipotética falta de segurança, que as tecnologias modernas asseguram-na toda.
    O problema está em que é muito difícil saber-se o que se passa na cabeça dum maluco que dá toda a aparência de ajuizado, como o comandante desse navio que se desviou de rota para cumprimentar um amigo.
    De resto, tirando isso, que, convenhamos, dificilmente haverá outra besta igual; podes viajar à vontade que um cruzeiro é, talvez, o maior prazer que se possa desfrutar

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  5. Frutinha, se me permites gostaria aqui de dizer uma coisa...

    @pássara viajeiro: apesar da grande evolução das tecnologias ao nível da Navegação e de eu depositar toda a minha confiança nessas mesmas tecnologias, devo dizer-te que elas não asseguram a total segurança (antes assim fosse...) ao contrário do que se possa pensar. A atenção e cuidado dos responsáveis de navegação pesa e muito na interpretação daquilo que os equipamentos e a tecnologia nos fornece tanto que não é à toa que, numa navegação de maior proximidade à linha de costa ou de entrada nas barras dos portos, seja imprescindível a presença de determinadas pessoas na ponte de um navio, nomeadamente comandante e responsável de navegação. Obviamente que não quero com isto desculpar de nenhuma forma o comportamento inseguro do comandante (confesso que não sabia deste ponto...) mas navios a encalhar existem a toda a hora sem que isso signifique que todos esses navios tinham malucos a comandar. Há que ter em atenção todos estes factores: nem todos são irresponsáveis nem os equipamentos são 100% infalíveis.

    Obrigada, Frutinha, por me deixares acrescentar esta informação. :)

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  6. Fiona:
    Nada no mundo é fiável, nada na existência está assegurado enos dois casos nada é uma ciência exacta.
    Não somos infalíveis, para isso lá está Deus. E mesmo Ele tem as suas limitações. Pode alterar o futuro mas não modificar o passado.
    Perante tanta grandiosidade, quem somos nós?
    Toda a tecnologia, por mais perfeita que ela seja, de nada serve se não for bem utilizada.
    A tecnologia está lá, estava lá; o juízo na cabeça do comandante é que primava pela ausência.
    E se queres mesmo saber, todos esses acidentes que mencionas, em mais de noventa por cento dos casos devem-se à falha humana.
    Os restantes dez por cento, a imponderáveis surgidos inopinadamente, tipo um furacão que não se previa, uma corrente forte de maré que esvaziou um pouco a profundidade, essas coisas que acontecem sem que se conte com elas.
    Na navegação marítima, aérea e terrestre, quase sempre em mais de noventa por cento é falha humana.
    Quando a cabeça não tem juízo...pena é serem inocentes a pagar por ela.
    Os meus cumprimentos às duas

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  7. @pássaro viajeiro: Obviamente que, na maior parte dos casos, a falha humana se sobrepõe a qualquer falha nos equipamentos. E claro que a responsabilidade de quem comanda pesa e muito! Não é à toa que o comandante do Costa Concórdia já está a pagar as consequências por ter abandonado o navio antes de todos (quando deveria ter sido exactamente o contrário). O que quero dizer é que em navegação marítima a realidade nem sempre é tão linear assim e é uma área bastante complexa. O mar tem as suas particularidades muito próprias e nem sempre o que os equipamentos mostram é efectivamente um cardume de peixes ou um outro navio. E sei bem do que falo...

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  8. Desvio (fútil e inconsequente) de rota não permitido.
    E mais não digo...

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  9. Aconteceu a um mas nao qer dizer q aconteça a todos apartir de agora. A mim tambem me chocou , hj em dia e nos as vezes sabemos disso mas enganamos a nossa cabecinha, à muita tecnologia e tudo está preparado. Mentira. Todas as maquinas nao duram para sempre e acidentes aconteçem. Mas nao ha q temer. Se assim for ja nem saimos de casa com medo ;) nao deixe esse sonho de fazer um cruzeiro de lado !! ;) pense é em agarrar logo nos coletes e nas boias !! ;)) eheh beijinhos

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  10. Bem, Fiona; se sabes do que falas, quem sou eu para argumentar sobre o que penso, apenas.
    Aceito as tuas razões e cumprimento-te com toda a simpatia.

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